Outra mudança nas regras foi o aumento da distância da linha de três pontos, que passa dos atuais 6,25 metros para 6,75m. Se a intenção era padronizar, faltaram 49 centímetros para chegar nos 7,24m (23 pés e 9 polegadas) da NBA. Provavelmente a distância será igualada no futuro, a transição sendo feita em duas etapas para evitar um impacto significativo no aproveitamento dos arremessadores.
O atual aumento de meio metro deve trazer duas consequências. Uma menor e transitória, será justamente a redução temporária do percentual de aproveitamento dos especialistas em três pontos, até que se adaptem ao novo perímetro. Outra consequência será o maior espaçamento da defesa. Como os arremessadores se posicionarão mais distantes do aro, seus marcadores terão que percorrer uma distância maior para realizar uma ajuda defensiva a uma penetração ou ao pivô, tornando a defesa mais aberta e melhorando a eficiência do ataque. Os próprios arremessadores terão mais liberdade ao receberem um assiste, beneficiados pela fração extra de segundo que a defesa gastará na recuperação.
As novas marcações oficiais da quadra podem ser encontradas aqui:
http://www.fiba.com/asp_scripts/downMana.asp?fileID=1263
16 de julho de 2010
Analisando as mudanças de regra (1)
A Federação Internacional (FIBA) modificou algumas regras do basquete. As mudanças valem a partir de 1º de outubro deste ano paras as competições internacionais e a partir de 2012 para os campeonatos nacionais. A LNB, porém, se antecipou ao prazo e já implementará as mudanças para a próxima temporada do campeonato brasileiro, o NBB.
Claramente a proposta da mudança é aproximar as regras da FIBA daquelas utilizadas pela NBA. Mas por quê? A razão principal, suponho, é a predominância de jogadores da liga americana nas principais seleções mundiais; a brasileira, por exemplo, deverá ter pelo menos três jogadores titulares que atuam na NBA. Além disso as mudanças introduzidas devem trazer maior dinamismo ao jogo e tornar as competições mais atraentes.
Uma destas mudanças foi na demarcação do garrafão (também chamado de área restritiva). A antiga figura em forma de trapézio será substituída por um retângulo, porém o comprimento do garrafão (5,8 metros) e a distância da linha de lance-livre para o centro da cesta (4,225 m) permanecerão os mesmos. Estas medidas são virtualmente iguais às da NBA (uma minúscula diferença derivada do sistema pés/polegadas), mas o garrafão norte-americano ainda é mais complexo:
Esta mudança não trará essencialmente nenhuma alteração ao jogo, é muito mais estética que funcional. O antigo garrafão (abaixo) é mais charmoso, mas o atual torna mais prática e precisa a marcação da quadra.
Claramente a proposta da mudança é aproximar as regras da FIBA daquelas utilizadas pela NBA. Mas por quê? A razão principal, suponho, é a predominância de jogadores da liga americana nas principais seleções mundiais; a brasileira, por exemplo, deverá ter pelo menos três jogadores titulares que atuam na NBA. Além disso as mudanças introduzidas devem trazer maior dinamismo ao jogo e tornar as competições mais atraentes.
Uma destas mudanças foi na demarcação do garrafão (também chamado de área restritiva). A antiga figura em forma de trapézio será substituída por um retângulo, porém o comprimento do garrafão (5,8 metros) e a distância da linha de lance-livre para o centro da cesta (4,225 m) permanecerão os mesmos. Estas medidas são virtualmente iguais às da NBA (uma minúscula diferença derivada do sistema pés/polegadas), mas o garrafão norte-americano ainda é mais complexo:
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| Garrafão da NBA |
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| Garrafão da FIBA |
Para quem mora no Paraná
O circuito final da Taça Paraná masculina será transmitido pela TV Paraná Educativa, somente para o Estado. No resto do Brasil poderá assistir quem tiver SKY (canal 115) ou sinal de satélite.
Fonte: http://www.cbb.com.br/noticias/showrelease.asp?artigo=7551
Fonte: http://www.cbb.com.br/noticias/showrelease.asp?artigo=7551
15 de julho de 2010
Novas regras para o NBB
A Liga Nacional anunciou que a próxima temporada do NBB já seguirá as novas regras da FIBA. Veja a notícia em:
http://www.liganacionaldebasquete.com.br/lnb/interna.php?s=imprensa&p=102&cd=940
A mudança no campeonato nacional só seria obrigatória para a temporada de 2012, mas a LNB decidiu adotar a medida desde já, de forma a permitir uma mais rápida adaptação dos atletas brasileiros às competições internacionais.
As principais mudanças introduzidas aproximam o basquete da FIBA das regras da NBA, com o aumento da distância da linha de três pontos, a adoção de um garrafão retangular no lugar do atual em forma de trapézio, a inclusão de uma área embaixo da cesta onde não serão marcadas faltas de ataque, e o ajuste do tempo de posse para 14 segundos após reposição de bola no ataque.
Mudanças excelentes, pois deverão oferecer maior dinamismo ao jogo (salvo a mudança do garrafão que é puramente estética), e ajudar a padronização internacional. Dinamismo e inovação sempre são bem-vindos por parte dos administradores do esporte.
http://www.liganacionaldebasquete.com.br/lnb/interna.php?s=imprensa&p=102&cd=940
A mudança no campeonato nacional só seria obrigatória para a temporada de 2012, mas a LNB decidiu adotar a medida desde já, de forma a permitir uma mais rápida adaptação dos atletas brasileiros às competições internacionais.
As principais mudanças introduzidas aproximam o basquete da FIBA das regras da NBA, com o aumento da distância da linha de três pontos, a adoção de um garrafão retangular no lugar do atual em forma de trapézio, a inclusão de uma área embaixo da cesta onde não serão marcadas faltas de ataque, e o ajuste do tempo de posse para 14 segundos após reposição de bola no ataque.
Mudanças excelentes, pois deverão oferecer maior dinamismo ao jogo (salvo a mudança do garrafão que é puramente estética), e ajudar a padronização internacional. Dinamismo e inovação sempre são bem-vindos por parte dos administradores do esporte.
14 de julho de 2010
História do basquete
Quase todo mundo sabe que o basquete começou usando cestos de pêssego como alvo para os arremesso. O nome do esporte vem daí (basket, palavra inglesa para cesto ou cesta), criado como atividade de inverno, em Massachussets, nos Estados Unidos, no ano de 1891. A CBB tem um excelente resumo de como se deu a criação:
http://www.cbb.com.br/conheca_basquete/hist_oficial.asp
No Brasil, os primeiros torneios ocorreram em 1912, em 1922 foi convocada a primeira seleção nacional e em 1933 foi criada a Federação Brasileira, que mais tarde passaria a se chamar Confederação Brasileira de Basketball (o nome original do esporte, na língua inglesa, é mantido até hoje pela CBB).
Nos EUA, o esporte se difundiu muito rapidamente entre as universidades, o que explica a intensa paixão que a liga universitária ainda desperta. Somente em 1946 foi fundada a Basketball Association of America (BAA), que mais tarde se associaria a outra liga para formar a atual National Basketball Association (NBA).
Veja mais em:
http://www.history-of-basketball.com/history.htm
http://www.cbb.com.br/conheca_basquete/hist_oficial.asp
No Brasil, os primeiros torneios ocorreram em 1912, em 1922 foi convocada a primeira seleção nacional e em 1933 foi criada a Federação Brasileira, que mais tarde passaria a se chamar Confederação Brasileira de Basketball (o nome original do esporte, na língua inglesa, é mantido até hoje pela CBB).
Nos EUA, o esporte se difundiu muito rapidamente entre as universidades, o que explica a intensa paixão que a liga universitária ainda desperta. Somente em 1946 foi fundada a Basketball Association of America (BAA), que mais tarde se associaria a outra liga para formar a atual National Basketball Association (NBA).
Veja mais em:
http://www.history-of-basketball.com/history.htm
12 de julho de 2010
Resultado do Mundial Sub-17 masculino
Ontem, dia 11, encerrou-se o Campeonato Mundial Sub-17 (jogadores que completam 17 anos ou menos em 2010), com mais um título para os Estados Unidos, desta vez invicto. O domínio norte-americano em competições internacionais é incrível. Veja só:
E ainda há uma gestão global do esporte, vide os esforços na última década para fortalecer o mercado interno extra-NBA, com a criação da D-League e outras medidas que possibilitaram a absorção dos jogadores de segunda linha dentro do próprio país (um tremendo estímulo para que os jovens continuem praticando o esporte e encarando como alternativa profissional).
- No masculino são os atuais campeões olímpicos, sub-19, e agora sub-17.
- No feminino, a mesma coisa, atuais campeãs olímpicas, sub-21 e sub-19.
- Somente no mundial não conseguiram o último título, bronze para as duas equipes, o masculino perdendo uma semifinal surpreendente para a Grécia, e as mulheres sendo superadas pela Rússia, em torneio disputado no Brasil.
E ainda há uma gestão global do esporte, vide os esforços na última década para fortalecer o mercado interno extra-NBA, com a criação da D-League e outras medidas que possibilitaram a absorção dos jogadores de segunda linha dentro do próprio país (um tremendo estímulo para que os jovens continuem praticando o esporte e encarando como alternativa profissional).
9 de julho de 2010
Reações a LeBron
Ontem (quinta) à noite a ESPN norte-americana apresentou um grande show para anunciar em qual time LeBron James iria jogar a próxima temporada da NBA. Eleito nos últimos dois anos como o melhor jogador (MVP), e ainda atingindo o auge da sua carreira aos 25 anos, LeBron é um superastro, com um potencial de markenting impressionante. Portanto, nada mais natural que os noticiários fossem dominados pelas especulações à respeito de seu futuro, após o final de seu contrato com o Cleveland Cavaliers.
Pois bem, seguindo a tradição dos EUA de transformar o esporte em evento superlucrativo, a ESPN preparou uma entrevista ao vivo, com duração de uma hora, na qual o jogador anunciaria seu destino. E antes disso o canal ainda exibiu três horas de um especial sobre o evento, com análises e comentários.
Só que não teve uma repercussão muito positiva. Deixou a impressão de um circo armado, a entrevista sendo conduzida em um clube cheio de criancinhas assistindo, todas quietinhas e bem comportadas enquanto um LeBron James humilde e agradecido falava. E logo depois a imprensa especializada, de forma quase unânime, começou a criticar a decisão do jogador, sugerindo que ele tomou um caminho muito fácil ao se juntar com outras duas grandes estrelas (Dwyane Wade e Chris Bosh) no time do Miami Heat.
E para completar, o dono do Cleveland colocou na página oficial da equipe uma carta nada educada sobre a saída da principal estrela do time. Atitude surpreendente, que deverá render uma multa vultosa para o Cavaliers. A carta pode ser lida (em inglês) aqui:
http://www.nba.com/cavaliers/news/gilbert_letter_100708.html
Pois bem, seguindo a tradição dos EUA de transformar o esporte em evento superlucrativo, a ESPN preparou uma entrevista ao vivo, com duração de uma hora, na qual o jogador anunciaria seu destino. E antes disso o canal ainda exibiu três horas de um especial sobre o evento, com análises e comentários.
Só que não teve uma repercussão muito positiva. Deixou a impressão de um circo armado, a entrevista sendo conduzida em um clube cheio de criancinhas assistindo, todas quietinhas e bem comportadas enquanto um LeBron James humilde e agradecido falava. E logo depois a imprensa especializada, de forma quase unânime, começou a criticar a decisão do jogador, sugerindo que ele tomou um caminho muito fácil ao se juntar com outras duas grandes estrelas (Dwyane Wade e Chris Bosh) no time do Miami Heat.
E para completar, o dono do Cleveland colocou na página oficial da equipe uma carta nada educada sobre a saída da principal estrela do time. Atitude surpreendente, que deverá render uma multa vultosa para o Cavaliers. A carta pode ser lida (em inglês) aqui:
http://www.nba.com/cavaliers/news/gilbert_letter_100708.html
8 de julho de 2010
Contratações lá e aqui
O basquete norte-americano é uma grande referência. Não somente pela concentração de talentos, mas também pelas características de organização e espetáculo que cercam a NBA. As vinhetas, os estádios, os uniformes, a qualidade da transmissão, em imagem e comentários, a constante modernização, a busca de fórmulas para aumentar a competitividade, tudo isso dá um brilho muito maior ao desempenho dos atletas, criando um evento midiático sem concorrentes. Deixa inclusive o campeonato mundial no chinelo.
Até aí nenhuma novidade, mas parece que este conceito de esporte-espetáculo está servindo de inspiração para o basquete brasileiro. A sigla do campeonato - NBB - não poderia ser uma homenagem mais explícita, mas há outras semelhanças. Quem assistiu aos jogos das finais deste ano percebeu a estampa especial no piso das quadras, os uniformes promocionais, a elevada frequência de público. E as partidas foram simplesmente de tirar o fôlego, salvo o jogo 4 vencido com facilidade pelo Flamengo. A quinta e decisiva partida foi até o último lance, com os torcedores do Universo prendendo a respiração nos quatro segundos finais antes de soltarem o grito de campeões.
E agora, enquanto a NBA ferve esperando freneticamente o pronunciamento de LeBron James sobre o seu futuro time, no Brasil as contratações e reforços estão ganhando espaço como nunca. Basta ver que o globoesporte.com dedica uma página especial ao NBB e às movimentações dos clubes. Clique lá:
http://globoesporte.globo.com/basquete/nbb/
Até aí nenhuma novidade, mas parece que este conceito de esporte-espetáculo está servindo de inspiração para o basquete brasileiro. A sigla do campeonato - NBB - não poderia ser uma homenagem mais explícita, mas há outras semelhanças. Quem assistiu aos jogos das finais deste ano percebeu a estampa especial no piso das quadras, os uniformes promocionais, a elevada frequência de público. E as partidas foram simplesmente de tirar o fôlego, salvo o jogo 4 vencido com facilidade pelo Flamengo. A quinta e decisiva partida foi até o último lance, com os torcedores do Universo prendendo a respiração nos quatro segundos finais antes de soltarem o grito de campeões.
E agora, enquanto a NBA ferve esperando freneticamente o pronunciamento de LeBron James sobre o seu futuro time, no Brasil as contratações e reforços estão ganhando espaço como nunca. Basta ver que o globoesporte.com dedica uma página especial ao NBB e às movimentações dos clubes. Clique lá:
http://globoesporte.globo.com/basquete/nbb/
5 de julho de 2010
Mundial Sub-17 ao vivo, na FIBATV. E liga de verão na NBA.
Para quem está com saudade dos jogos do NBB ou da NBA, ambos em recesso, a FIBA está transmitindo os jogos do Mundial masculino sub-17, que está rolando até o próximo domingo, dia 11 de julho. Para assistir é preciso pagar dez dólares - com cartão de crédito internacional, incluído no pacote a transmissão do mundial feminino sub-17, que será disputado em seguida. Ainda é preciso ter uma banda larga de boa qualidade (a velocidade real deve ser de pelo menos 300kpbs).
Acesse http://www.fibatv.com/ e escolha seu plano de acesso. Só não vai ser possível ver jogos da nossa seleção, porque, infelizmente, o Brasil não se classificou.
A NBA também transmite ao vivo, por quinze dólares, os jogos da sua liga de verão, que começam hoje e se estendem por duas semanas. É um evento de pré-temporada, onde participam todos os times da liga, com seus jogadores novatos e outros nomes desconhecidos. Acesse em http://www.nba.com/summerleaguebroadband/
Acesse http://www.fibatv.com/ e escolha seu plano de acesso. Só não vai ser possível ver jogos da nossa seleção, porque, infelizmente, o Brasil não se classificou.
A NBA também transmite ao vivo, por quinze dólares, os jogos da sua liga de verão, que começam hoje e se estendem por duas semanas. É um evento de pré-temporada, onde participam todos os times da liga, com seus jogadores novatos e outros nomes desconhecidos. Acesse em http://www.nba.com/summerleaguebroadband/
2 de julho de 2010
Seleção Brasileira Sub-18/Sub-19
Dia 30 de junho a Seleção Brasileira masculina sub-18 (jogadores que completam 18 anos ou menos em 2010), conquistou o vice-campeonato da Copa América, perdendo a final por 78 a 81 para os Estados Unidos, em uma partida equilibrada, decidida somente no final. O resultado classificou o Brasil para o Mundial da categoria, disputado sempre no ano seguinte ao da Copa América, e por isso mesmo com limite de idade de 19 anos.
O resultado me surpreendeu um pouco, pois o senso comum nos faz imaginar que o time norte-americano deveria passar com facilidade pelo Brasil, dada a diferença de nível entre os dois países. Resolvi, então, ver como o Brasil se saiu nos últimos mundiais para esta faixa etária.
Desde 1991 foram disputados seis mundiais, a cada quatro anos até 2007, e, de lá pra cá, a cada dois anos. Dos seis mundiais, o Brasil só participou de três, com o sétimo lugar em 1991, a oitava posição em 1999 e um honroso quarto lugar em 2007. Desempenho mediano, sem muito brilho, especialmente porque ficamos de fora da última competição, mantendo o padrão montanha-russa de se classificar para um mundial e perder o seguinte.
E os EUA? Conquistaram dois ouros e duas pratas nestes últimos seis mundiais, e são os atuais campeões. Será que o time brasileiro sub-19 vai fazer história em 2011? Infelizmente acho mais provável que os norte-americanos tenham enviado um time B para a Copa América.
O resultado me surpreendeu um pouco, pois o senso comum nos faz imaginar que o time norte-americano deveria passar com facilidade pelo Brasil, dada a diferença de nível entre os dois países. Resolvi, então, ver como o Brasil se saiu nos últimos mundiais para esta faixa etária.
Desde 1991 foram disputados seis mundiais, a cada quatro anos até 2007, e, de lá pra cá, a cada dois anos. Dos seis mundiais, o Brasil só participou de três, com o sétimo lugar em 1991, a oitava posição em 1999 e um honroso quarto lugar em 2007. Desempenho mediano, sem muito brilho, especialmente porque ficamos de fora da última competição, mantendo o padrão montanha-russa de se classificar para um mundial e perder o seguinte.
E os EUA? Conquistaram dois ouros e duas pratas nestes últimos seis mundiais, e são os atuais campeões. Será que o time brasileiro sub-19 vai fazer história em 2011? Infelizmente acho mais provável que os norte-americanos tenham enviado um time B para a Copa América.
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