O basquete norte-americano é uma grande referência. Não somente pela concentração de talentos, mas também pelas características de organização e espetáculo que cercam a NBA. As vinhetas, os estádios, os uniformes, a qualidade da transmissão, em imagem e comentários, a constante modernização, a busca de fórmulas para aumentar a competitividade, tudo isso dá um brilho muito maior ao desempenho dos atletas, criando um evento midiático sem concorrentes. Deixa inclusive o campeonato mundial no chinelo.
Até aí nenhuma novidade, mas parece que este conceito de esporte-espetáculo está servindo de inspiração para o basquete brasileiro. A sigla do campeonato - NBB - não poderia ser uma homenagem mais explícita, mas há outras semelhanças. Quem assistiu aos jogos das finais deste ano percebeu a estampa especial no piso das quadras, os uniformes promocionais, a elevada frequência de público. E as partidas foram simplesmente de tirar o fôlego, salvo o jogo 4 vencido com facilidade pelo Flamengo. A quinta e decisiva partida foi até o último lance, com os torcedores do Universo prendendo a respiração nos quatro segundos finais antes de soltarem o grito de campeões.
E agora, enquanto a NBA ferve esperando freneticamente o pronunciamento de LeBron James sobre o seu futuro time, no Brasil as contratações e reforços estão ganhando espaço como nunca. Basta ver que o globoesporte.com dedica uma página especial ao NBB e às movimentações dos clubes. Clique lá:
http://globoesporte.globo.com/basquete/nbb/
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