O ritmo na NBA é frenético: de 30 de outubro até ontem foram 188 jogos, 10 vezes mais que no campeonato brasileiro durante o mesmo período. Mas a cobertura é tão boa que fica fácil acompanhar. Para quem domina o inglês, o próprio site da competição é um universo em expansão. Além das análises e notícias, todos os jogos possuem página com os vídeos dos melhores momentos, resumo do jogo, fatos mais relevantes, escalte completo, descrição jogada-a-jogada e mais (veja um exemplo aqui).
A manchete do momento é o desempenho mediano da equipe do Miami Heat, que perdeu 7 das 15 partidas que disputou (53% de aproveitamento) e está em quinto lugar na Conferência do Leste. Esperava-se do supertime que reuniu três dos 10 cestinhas da última temporada (LeBron-Wade-Bosh) um desempenho estelar, que (ainda) não se confirmou. Ontem o Miami perdeu a terceira seguida, desta vez para o Orlando Magic, no entanto John Schuhmann destrinchou as estatísticas para mostrar que o Heat detém a quarta melhor defesa e o quinto melhor ataque da liga, e deve melhorar seu desempenho ao longo da temporada.
Na ponta de cima o San Antonio Spurs venceu as últimas 12 partidas, tem o melhor aproveitamento (93%), e começa a lembrar a equipe que venceu múltiplos campeonatos há alguns anos. O brasileiro Tiago Splitter está em adaptação e quase não tem jogado, mas já mostrou seu potencial. Lakers, Boston e Orlando são as outras equipes em alta.
Individualmente Pau Gasol, do Lakers, é o mais impressionante, liderando a NBA em eficiência e em número de double-double (10 ou mais em duas categorias, seja em pontos, rebotes, assistes ou outra). O espanhol ainda teve uma partida perfeita, convertendo todos os 10 arremessos e todos os oito lances-livres que tentou. Por falar em partidas perfeitas, que tal a atuação de Kevin Love, que marcou 31 pontos e 31 rebotes em um único jogo? A última vez que alguém fez algo semelhante foi há trinta anos.
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