2 de dezembro de 2010

O fator sobrehumano

Imagine o cenário: sua equipe está jogando o terceiro jogo desta semana, a estrela do time está fora da partida, o adversário joga em casa e conseguiu levar o jogo para a prorrogação com uma cesta de três milagrosa no último segundo. Na primeira prorrogação você fez duas cestas magníficas no final para tirar uma desvantagem de quatro pontos e provocar a segunda prorrogação. Na segunda prorrogação seu companheiro sofreu uma falta há quatro segundos do fim e converteu três lances-livres que conduziram à terceira prorrogação. Há três minutos do fim deste exaustivo terceiro período de desempate seu time está perdendo por dois pontos, você já jogou por mais de quarenta minutos e anotou vinte e cinco pontos. Isto tudo depois de passar suas férias disputando o Mundial de basquete e conquistando a medalha de ouro.

Neste momento seria normal ter a sensação de dever cumprido. E se viesse a derrota, seria uma derrota honrosa. Mas Russel Westbrook achou pouco, colocou o time nas costas e converteu os últimos 13 pontos do Oklahoma City Thunder, acertando cinco de seus últimos sete arremessos, além de três lances-livres. Resultado: vitória épica e 38 pontos para o armador de apenas 22 anos, que foi responsável por todas as cestas da equipe na terceira prorrogação. Este lado de superação é que torna o esporte tão atraente.

Veja os melhores momentos do jogo:

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