A vitória de ontem trouxe ao Dallas Mavericks o primeiro título de sua história, o primeiro título de seu técnico, o primeiro título de cada um de seus jogadores. Foi uma conquista com tantas nuances, com tantas facetas, que a história do título merece ser contada em verso e prosa. É sobretudo uma história de superação de uma equipe e de sua principal estrela.
Em 2006 o Dallas chegou à final da NBA pela primeira vez, e como favorito. Abriu 2 a 0 na série contra o mesmo Miami Heat, vencia a terceira partida por 13 pontos a seis minutos do final, e conseguiu perder este jogo e os próximos três, em uma das maiores entregadas da história do esporte. Dirk Nowitzki errou um lance-livre(!) que poderia levar o terceiro jogo para a prorrogação e foi inefetivo no confronto que lançou Dwyane Wade ao estrelato.
No ano seguinte, nova decepção para o Dallas que, depois de fazer a melhor campanha do Oeste, foi eliminado na primeira rodada pelo oitavo colocado. Dirk Nowitzki recebeu o rótulo de perdedor, atribuindo-se a ele a incapacidade de brilhar nos momentos decisivos. Em 2009 nova derrota na primeira rodada, e em 2010 derrota nas semifinais de conferência para o inferior Denver Nuggets. O Mavericks era um time bom, sem dúvida, mas parecia fadado ao segundo escalão.
A temporada 2010-2011 começou sob o frenesi da ida de LeBron James para o Miami Heat, e todos sonharam com um confronto entre o bi-campeão Lakers e a nova geração Wade-James-Bosh. Nas previsões do início do campeonato, 29 dos 30 presidentes dos times escolheram Lakers ou Miami como os futuros campeões, o outro cravou o Boston. Dallas e campeão não entravam na mesma frase.
O Mavericks entrou nos playoffs atrás do San Antonio e do Lakers, os verdadeiros candidatos à vaga na final. Caron Butler, segundo pontuador entre os titulares, sofreu uma contusão em janeiro e viu suas férias antecipadas. Na primeira rodada o Dallas desperdiçou uma liderança de 23 pontos no final do terceiro período do quarto jogo, e viu o Portland empatar a série em 2 a 2 ressuscitando os velhos fantasmas.
Porém este ano o enredo foi diferente. Daquele ponto em diante Dirk Nowitzki e companhia venceram 10 dos seus 11 jogos seguintes, incluindo uma série perfeita contra o bicampeão Lakers, e chegaram à sua segunda final. Ainda não era suficiente para recuperar a credibilidade. Do outro lado, o Miami Heat passou de forma tão convincente por Boston e Chicago que sete de oito especialistas cravaram o Heat como campeão. O oitavo apostou no Dallas, mas apenas porque acreditava que seria um bom enredo para um conto de fadas.
E as finais começaram como previam os especialistas, uma vitória relativamente fácil do Miami na primeira partida e 15 pontos de vantagem no segundo jogo a cinco minutos do fim - Dwyane Wade e LeBron James soltando faíscas de tanto brilharem. Naquele momento começou a história de redenção do Dallas Mavericks. Nowitzki assumiu o papel de herói com desempenhos absolutamente inacreditáveis, incluindo as cestas decisivas nas duas primeiras vitórias - uma delas debaixo de uma febre de 38 graus. Impressionou, sobretudo, sua postura de campeão, sóbria e séria, sem o jeito afetado, as provocações infantis e as frases megalomaníacas de seus adversários.
No jogo de ontem Dirk se superou novamente. Após um início pavoroso em que nenhum arremesso entrava, o alemão marcou 18 pontos e foi o cestinha da segunda metade, garantindo a vitória mais fácil da série e o título de campeão. Jason Terry, J.J. Barea e Deshawn Stevenson conduziram o Dallas nos dois primeiros quartos, com atuações magníficas. Ao final, com a conquista já assegurada, Nowitzki correu para os vestiários, em atitude muito pouco usual no universo egomaníaco da NBA, permitindo que os holofotes se voltassem a seus companheiros. Retornou para receber o troféu e o título absolutamente merecido de MVP das finais.
A cobertura completa:
Toda Cesta, Todo Lance
A cobertura do basquete como deveria ser.
13 de junho de 2011
12 de junho de 2011
A disputa pelo título da NBA pode acabar hoje. Ou não
O Dallas Mavericks vem embalado por duas vitórias convicentes, um momento psicológico favorável e um histórico de tomar conta do jogo nos momentos decisivos. Com uma vitória hoje Dirk Nowitzki atinge o auge dos seus 13 anos de carreira, finalmente obtendo o seu primeiro título de campeão. Título que escapou entre seus dedos em 2006 para este mesmo Miami Heat de Dwyane Wade, tornando o enredo ainda mais saboroso.
Só que esta série final está muito disputada e embolada, com uma diferença de apenas 0,8 pontos por jogo entre as equipes, e com todas as outras estatísticas muito semelhantes. Em quadra três jogadores excepcionais, que podem modificar a dinâmica da disputa por si mesmos. Nowitzki tem sido o verdadeiro virtuose do confronto, especialmente por suas atuações capazes da alterar o desfecho das partidas. Porém Wade e James já provaram que também podem influenciar o destino.
Por isso tudo não é possível fazer uma previsão sobre o que acontecerá hoje, às 21:00h, no sexto jogo da série final da NBA. A única certeza é de que veremos uma partida histórica e imperdível.
Só que esta série final está muito disputada e embolada, com uma diferença de apenas 0,8 pontos por jogo entre as equipes, e com todas as outras estatísticas muito semelhantes. Em quadra três jogadores excepcionais, que podem modificar a dinâmica da disputa por si mesmos. Nowitzki tem sido o verdadeiro virtuose do confronto, especialmente por suas atuações capazes da alterar o desfecho das partidas. Porém Wade e James já provaram que também podem influenciar o destino.
Por isso tudo não é possível fazer uma previsão sobre o que acontecerá hoje, às 21:00h, no sexto jogo da série final da NBA. A única certeza é de que veremos uma partida histórica e imperdível.
10 de junho de 2011
Ao Miami só resta vencer
O Dallas Mavericks venceu a quinta partida da série e está a uma vitória do tão sonhado título. Jogando em casa pela última vez na temporada, a equipe finalmente desencantou nos arremessos de três, convertendo 13 dos 19 triplos tentados. Jason Terry, JJ Barea e Jason Kidd tiveram grande atuação, com 21, 17 e 13 pontos, respectivamente. Tyson Chandler emendou uma segunda performance sólida, marcando 13 pontos e 7 rebotes. E, claro, Dirk Nowitzki continua espetacular.
Mais uma vez o Dallas venceu o quarto período, repetindo a rotina dos últimos quatro jogos. A diferença ontem foi que o Mavericks, pela primeira vez nesta final, começou a última etapa liderando o placar, e venceu o jogo com certa facilidade por 112 a 103. Desta vez o ritmo foi bem diferente dos quatro confrontos anteriores, as duas equipes apresentando excelente aproveitamento nos arremessos, o que talvez indique um certo desgaste físico refletindo em menor pressão defensiva.
Dirk Nowitzki voltou a apresentar excelente desempenho, com 29 pontos e 50% de aproveitamento, marcando 8 pontos no quarto período, incluindo a cesta que deu a liderança definitiva ao Dallas. Mas foi Jason Terry quem mais se destacou nos minutos finais, com dois arremesos de três fantásticos, o segundo deles enterrando de vez o Miami.
Miami que volta para casa andando na beira do precipício, com a obrigação de vencer as duas próximas partidas para ser campeão. E levando na bagagem uma série de questionamentos, como a inefetividade de LeBron James no quarto período (2,2 pontos em média) e a contusão no quadril de Dwyane Wade, que limitou seu tempo em quadra após uma colisão com Brian Cardinal.
Porém ainda não dá para agendar a festa em Dallas. O Heat entrou na série como favorito e continua muito forte jogando em casa. A partida deste domingo, às 21:00h, será, sem dúvida, uma batalha árdua e imperdível.
9 de junho de 2011
Um jogo que pode decidir a série
O empate em 2 a 2 indica que está tudo igual nas finais da NBA, mas apenas na teoria. Os dois times estão em momentos diferentes, e com perspectivas distintas. Para o Dallas a vitória hoje, às 22:00h (ESPN e ESPNHD), é essencial para suas aspirações ao título. Este é o último jogo em seu ginásio e, se perder, o Mavericks será obrigado a vencer as duas partidas seguintes em Miami, tarefa mais que indigesta. Além do mais a confiança da equipe vem crescendo, na terça-feira conseguiram a vitória apesar de uma atuação irregular de sua principal estrela, e da performance desastrosa de seu armador, Jason Kidd. Se jogarem da mesma forma, com uma contribuição melhor destes dois, só verão o Miami pelo retrovisor.
O Heat, por sua vez, tem o conforto de poder perder hoje para decidir as duas últimas partidas em casa, onde seu favoritismo é mais claro. Porém a equipe sofreu um abalo em sua confiança, e o domínio que exercia na série esbarrou em uma defesa muito mais determinada e efetiva do Dallas. Dwyane Wade jogou excepcionalmente, Chris Bosh deu sua contribuição, e ainda assim o Miami perdeu o último jogo. A noção de que bastavam duas das três estrelas jogando bem para garantir a vitória se desfez. Para acrescentar, LeBron James vem sendo mais criticado que o Palocci nestes últimos dois dias, apontado como o principal responsável pelo apagão do Heat no último quarto.
John Schumann, analista da NBA, mostra que Dirk Nowitzki marcou nestas quatro primeiras partidas 44 pontos, considerando só o quarto período. Dwyane Wade, por sua vez, marcou 30 pontos, mas James anotou apenas 9. Nos momentos decisivos (últimos cinco minutos de cada jogo, com diferença de cinco pontos ou menos no placar), Nowitzki tem a impressionante marca de 7 arremessos convertidos em 11 tentativas (22 pontos). Já LeBron James errou todos suas cinco tentativas nesta situação.
Uma vitória do Dallas neste jogo 5 pode gerar uma crise entre as duas superestrelas do Miami, uma briga de egos entre Wade, o nome das finais, e James, que vai ganhando o carimbo de amarelão, e provocar uma virada de momento. De toda forma a partida de hoje parece ser mais decisiva do que se esperava para uma disputa tão equilibrada.
O Heat, por sua vez, tem o conforto de poder perder hoje para decidir as duas últimas partidas em casa, onde seu favoritismo é mais claro. Porém a equipe sofreu um abalo em sua confiança, e o domínio que exercia na série esbarrou em uma defesa muito mais determinada e efetiva do Dallas. Dwyane Wade jogou excepcionalmente, Chris Bosh deu sua contribuição, e ainda assim o Miami perdeu o último jogo. A noção de que bastavam duas das três estrelas jogando bem para garantir a vitória se desfez. Para acrescentar, LeBron James vem sendo mais criticado que o Palocci nestes últimos dois dias, apontado como o principal responsável pelo apagão do Heat no último quarto.
John Schumann, analista da NBA, mostra que Dirk Nowitzki marcou nestas quatro primeiras partidas 44 pontos, considerando só o quarto período. Dwyane Wade, por sua vez, marcou 30 pontos, mas James anotou apenas 9. Nos momentos decisivos (últimos cinco minutos de cada jogo, com diferença de cinco pontos ou menos no placar), Nowitzki tem a impressionante marca de 7 arremessos convertidos em 11 tentativas (22 pontos). Já LeBron James errou todos suas cinco tentativas nesta situação.
Uma vitória do Dallas neste jogo 5 pode gerar uma crise entre as duas superestrelas do Miami, uma briga de egos entre Wade, o nome das finais, e James, que vai ganhando o carimbo de amarelão, e provocar uma virada de momento. De toda forma a partida de hoje parece ser mais decisiva do que se esperava para uma disputa tão equilibrada.
8 de junho de 2011
No melhor jogo da série até o momento, o pior desempenho de Dirk Nowitzki, pelo menos do ponto de vista estatístico. As notícias de que o jogador alemão enfrentou sinusite e febre ao longo do dia parecem explicar o aproveitamento pífio nos arremessos: depois de acertar os três primeiros, Nowitzki errou 13 das 15 tentativas seguintes. Jason Kidd não estava doente, mas passou o jogo em branco e ainda cometeu mais erros (4) do que distribuiu assistências (3). Ainda assim o Dallas conquistou a imprescindível vitória por 86 a 83, empatando o confronto em 2 a 2.
E a vitória veio graças a três fatores:
Pelo Heat, Dwyane Wade é a constante. Ontem foram 32 pontos e 65% de aproveitamento, uma performance ligeiramente acima de sua média nestas finais. Também constante é a capacidade do Miami de desperdiçar a liderança no final das partidas. No jogo 2 foram 15 pontos, no jogo 3 outros 13 pontos que quase terminam em prorrogação. E ontem a liderança chegou a nove no quarto período, antes da reação que levou o Dallas a empatar a série.
LeBron James marcou apenas 8 pontos e pouco contribuiu nos momentos decisivos, tentando apenas um arremesso no último quarto. É bem verdade que contribuiu com 7 assitências e nove rebotes, mas isto é muito pouco para quem colocou o time nas costas, e o Chicago no bolso, na final da Conferência Leste.
Próxima partida nesta quinta, às 22:00h (ESPN e ESPNHD), e o Dallas ainda continua com a obrigação de ganhar se quiser ter uma chance real de conquistar o campeonato.
E a vitória veio graças a três fatores:
- as performances de Jason Terry, Shawn Marion e Tyson Chandler, que juntos marcaram 46 pontos com aproveitamento de 50%. Chandler também contribuiu com 16 rebotes, sendo 9 ofensivos, dois deles vindo nos minutos decisivos.
- A postura defensiva do Dallas, que alterou a dinâmica do ataque do Miami, fazendo com que Dwyane Wade e LeBron James tivessem mais dificuldade para penetrar no garrafão.
- E no final, Dirk Nowitzki mostrou que, com febre ou sem febre, é uma arma letal. Com um ponto na frente e 29 segundos no placar, o Mavericks entregou a bola à sua principal estrela, que novamente decidiu o jogo em uma infiltração e bandeja que pareciam um espelho da jogada que venceu a partida de número 2.
Pelo Heat, Dwyane Wade é a constante. Ontem foram 32 pontos e 65% de aproveitamento, uma performance ligeiramente acima de sua média nestas finais. Também constante é a capacidade do Miami de desperdiçar a liderança no final das partidas. No jogo 2 foram 15 pontos, no jogo 3 outros 13 pontos que quase terminam em prorrogação. E ontem a liderança chegou a nove no quarto período, antes da reação que levou o Dallas a empatar a série.
LeBron James marcou apenas 8 pontos e pouco contribuiu nos momentos decisivos, tentando apenas um arremesso no último quarto. É bem verdade que contribuiu com 7 assitências e nove rebotes, mas isto é muito pouco para quem colocou o time nas costas, e o Chicago no bolso, na final da Conferência Leste.
Próxima partida nesta quinta, às 22:00h (ESPN e ESPNHD), e o Dallas ainda continua com a obrigação de ganhar se quiser ter uma chance real de conquistar o campeonato.
7 de junho de 2011
Dia D para o Dallas
As estatísticas abaixo mostram que, nos três primeiros jogos, os números foram muito parecidos para Miami e Dallas. Só que os números às vezes nos enganam. Com exceção do terceiro quarto do último jogo, quando o Dallas mostrou uma defesa extremamente agressiva, no resto do tempo a impressão que se tem é que o Miami está contando as horas para ser campeão. Mesmo na segunda partida, a virada espetacular do Mavericks pareceu mais falta de empenho de Dwyane Wade e companhia do que qualquer outra coisa. Vencendo a série por 2 a 1, o Heat se encontra em posição muito confortável.
Hoje, às 22:00h (ESPN e ESPNHD), o Dallas terá que provar que pode assumir o controle da série. Em desvantagem, só resta ao Mavericks vencer as duas próximas partidas em casa e rumar para Miami com a liderança de 3 a 2. Se perde hoje, ou mesmo se perder na quinta, a obrigação de vencer as duas partidas na casa do adversário se tornará missão impossível. O grande problema para Dirk Nowitzki é o baixo desempenho ofensivo de sua equipe. Os únicos jogadores do Mavericks com aproveitamento superior a 50% são Tyson Chandler e DeShawn Stevenson, só que eles arremessam juntos apenas 8 vezes por partida. Jason Kidd tem sido uma negação no ataque, com oito pontos em média e aproveitamento de 35%. J.J. Barea acertou apenas um arremesso de três dos oito que tentou nestas finais, e Stojakovic conseguiu fazer ainda pior. Se o time não achar um fórmula para fazer seu ataque funcionar, a lembrança da derrota de 2006 vai ser substituída por uma mais recente.
Dallas | Estatística | Miami |
88.3 | PTS | 91.0 |
39.7 | REB | 37.3 |
18.0 | AST | 17.7 |
42.0% | Aproveit. | 42.9% |
38.3% | Aproveit. 3pt | 38.4% |
80.0% | Lances-livres | 72.3% |
Hoje, às 22:00h (ESPN e ESPNHD), o Dallas terá que provar que pode assumir o controle da série. Em desvantagem, só resta ao Mavericks vencer as duas próximas partidas em casa e rumar para Miami com a liderança de 3 a 2. Se perde hoje, ou mesmo se perder na quinta, a obrigação de vencer as duas partidas na casa do adversário se tornará missão impossível. O grande problema para Dirk Nowitzki é o baixo desempenho ofensivo de sua equipe. Os únicos jogadores do Mavericks com aproveitamento superior a 50% são Tyson Chandler e DeShawn Stevenson, só que eles arremessam juntos apenas 8 vezes por partida. Jason Kidd tem sido uma negação no ataque, com oito pontos em média e aproveitamento de 35%. J.J. Barea acertou apenas um arremesso de três dos oito que tentou nestas finais, e Stojakovic conseguiu fazer ainda pior. Se o time não achar um fórmula para fazer seu ataque funcionar, a lembrança da derrota de 2006 vai ser substituída por uma mais recente.
3 de junho de 2011
Três jogos em 48 minutos
O Dallas começou a segunda partida da série final da NBA disposto a mudar a dinâmica do confronto. Acertando mais da metade de seus arremessos e vencendo a batalha dos rebotes, deixou a torcida em Miami ansiosa e abriu nove pontos de vantagem, 51 a 42, a três minutos do final da primeira metade. Pedido de tempo para o Heat, e, de repente, começa um novo jogo. Em um passe de mágica o Miami voltava a dominar a quadra, como havia feito na primeira partida da série, parecendo imbatível. Quatro rebotes ofensivos e nove pontos seguidos para fechar o segundo quarto com o marcador em igualdade.
O terceiro período começou no mesmo ritmo - neste novo jogo o Miami já vencia por 15 a 1, 57 a 52 no placar geral. O Dallas tentava se segurar e conseguiu arrastar a disputa até o início do último quarto, momento no qual Dwyane Wade saiu de órbita, anotando 9 dos 13 pontos consecutivos do Miami. Com uma bola de três, Wade colocou sua equipe 15 pontos à frente, e saiu celebrando com um LeBron James entusiasmado, a torcida em êxtase. Em vinte minutos de jogo o Miami marcara 46 pontos contra apenas 22 do Dallas, parecia ter liquidado a partida e, possivelmente, a série. Esta derrota obrigaria o Mavericks a vencer os três próximos confrontos para manter as remotas esperanças no título.
Quem pediu tempo desta vez foi Rick Carlisle. E, como em um destes filmes de sessão da tarde, a sorte trocou de lado novamente, iniciando um terceiro jogo dentro do jogo. O narrador lembrou que o Dallas já havia tirado quinze pontos de diferença contra o Thunder, vencendo na prorrogação. E esta foi a deixa para uma reação impressionante: 17 a 2 em cinco minutos, 7 arremessos convertidos em 10 tentativas. Tudo igual no placar, 90 a 90, com pouco menos de um minuto para o fim.
Tempo para o Miami, mas Dwyane Wade desperdiça a tentativa de três. Bola na mão de Nowitzki e ele mostra para Wade como se faz, 93 a 90. Novo pedido de tempo, cochilada da defesa do Dallas e Mario Chalmers devolve na mesma moeda, completamente livre: 93 a 93. Nowitzki diria, ao final da partida, que a cesta de Chalmers foi um ducha de água fria. Porém o alemão já passou por muita coisa nestes treze anos de NBA, e a bola decisiva vem para as suas mãos, na cabeça do garrafão. Ele não desaponta - com seu estilo característico passa por Chris Bosh e finaliza dentro do garrafão, impondo uma derrota amarga ao Miami Heat. Dirk Nowitzki marcou os últimos nove pontos do Dallas, mostrando porque é um jogador excepcional. Antes disso ele havia conseguido apenas 15 pontos, errando 11 dos 17 arremessos que tentara.
Com a série empatada e uma sequência de três partidas em Dallas, o favoritismo do Heat fica ameaçado. Os próximos jogos prometem ser disputados até a última gota de suor. Domingo, nove da noite, a diversão está garantida.
O terceiro período começou no mesmo ritmo - neste novo jogo o Miami já vencia por 15 a 1, 57 a 52 no placar geral. O Dallas tentava se segurar e conseguiu arrastar a disputa até o início do último quarto, momento no qual Dwyane Wade saiu de órbita, anotando 9 dos 13 pontos consecutivos do Miami. Com uma bola de três, Wade colocou sua equipe 15 pontos à frente, e saiu celebrando com um LeBron James entusiasmado, a torcida em êxtase. Em vinte minutos de jogo o Miami marcara 46 pontos contra apenas 22 do Dallas, parecia ter liquidado a partida e, possivelmente, a série. Esta derrota obrigaria o Mavericks a vencer os três próximos confrontos para manter as remotas esperanças no título.
Quem pediu tempo desta vez foi Rick Carlisle. E, como em um destes filmes de sessão da tarde, a sorte trocou de lado novamente, iniciando um terceiro jogo dentro do jogo. O narrador lembrou que o Dallas já havia tirado quinze pontos de diferença contra o Thunder, vencendo na prorrogação. E esta foi a deixa para uma reação impressionante: 17 a 2 em cinco minutos, 7 arremessos convertidos em 10 tentativas. Tudo igual no placar, 90 a 90, com pouco menos de um minuto para o fim.
Tempo para o Miami, mas Dwyane Wade desperdiça a tentativa de três. Bola na mão de Nowitzki e ele mostra para Wade como se faz, 93 a 90. Novo pedido de tempo, cochilada da defesa do Dallas e Mario Chalmers devolve na mesma moeda, completamente livre: 93 a 93. Nowitzki diria, ao final da partida, que a cesta de Chalmers foi um ducha de água fria. Porém o alemão já passou por muita coisa nestes treze anos de NBA, e a bola decisiva vem para as suas mãos, na cabeça do garrafão. Ele não desaponta - com seu estilo característico passa por Chris Bosh e finaliza dentro do garrafão, impondo uma derrota amarga ao Miami Heat. Dirk Nowitzki marcou os últimos nove pontos do Dallas, mostrando porque é um jogador excepcional. Antes disso ele havia conseguido apenas 15 pontos, errando 11 dos 17 arremessos que tentara.
Com a série empatada e uma sequência de três partidas em Dallas, o favoritismo do Heat fica ameaçado. Os próximos jogos prometem ser disputados até a última gota de suor. Domingo, nove da noite, a diversão está garantida.
1 de junho de 2011
Miami abre a contagem
O Miami Heat conquistou ontem uma vitória convincente contra o Dallas Mavericks, abrindo a série final da NBA em 1 a 0. Em uma partida de pouco brilho técnico - as duas equipes tiveram aproveitamento abaixo de 40% - foi o desempenho final do Heat que determinou a vitória. O jogo seguia bem equilibrado até o final do terceiro quarto quando LeBron James acertou uma bela cesta de três ao zerar do cronômetro, marcando 65 a 61 para o Miami. Dali pra frente o Dallas parece ter ficado em desvantagem psicológica e não conseguir retomar a liderança, perdendo por 92 a 84.
Dirk Nowitzki fez uma apresentação mediana, com 27 pontos e aproveitamento de 38%, Shawn Marion ajudou com 16 pontos e 10 rebotes, mas nenhum outro Maverick apareceu, em uma noite na qual o Dallas fez sua pior apresentação nos playoffs. Por esse lado a derrota pode ser até animadora, jogassem um pouco melhor e teriam chances reais de levarem o jogo 1.
LeBron James jogou muito bem os três primeiros quartos, quando marcou 19 pontos e acertou todos os quatro arremessos de trás da linha de três pontos. No último quarto foi a vez de Dwyane Wade assumir, com 7 pontos e 3 assistências no período, incluindo uma ponte aérea fantástica para LeBron encerrar a conta.
A segunda partida é nesta quinta-feira, às 22:00h (ESPN e ESPNHD).
Dirk Nowitzki fez uma apresentação mediana, com 27 pontos e aproveitamento de 38%, Shawn Marion ajudou com 16 pontos e 10 rebotes, mas nenhum outro Maverick apareceu, em uma noite na qual o Dallas fez sua pior apresentação nos playoffs. Por esse lado a derrota pode ser até animadora, jogassem um pouco melhor e teriam chances reais de levarem o jogo 1.
LeBron James jogou muito bem os três primeiros quartos, quando marcou 19 pontos e acertou todos os quatro arremessos de trás da linha de três pontos. No último quarto foi a vez de Dwyane Wade assumir, com 7 pontos e 3 assistências no período, incluindo uma ponte aérea fantástica para LeBron encerrar a conta.
A segunda partida é nesta quinta-feira, às 22:00h (ESPN e ESPNHD).
30 de maio de 2011
Amanhã começam as finais da NBA
Nesta terça teremos a primeira partida das finais da NBA, um confronto muito aguardado entre o Dallas Mavericks e o Miami Heat. O formato da final é em melhor de sete partidas, mas a ordem dos jogos muda ligeiramente. Os primeiros dois jogos são no território da equipe de melhor campanha - o Miami, que ganhou um jogo a mais durante a fase de classificação. O terceiro e quarto jogos serão em Dallas, assim com o quinto, caso haja necessidade. Se a série se estender até as partidas de número 6 e 7, o Miami decide em casa.
Neste formato o Dallas tem boas chances se conseguir arrancar pelo menos um dos dois primeiros jogos fora de casa, e a equipe vem embalada em uma sequência de cinco vitórias consecutivas na quadra dos adversários (o sexto jogo contra o Portland, os dois contra o Lakers e os dois contra o Thunder). Por outro lado o Miami ainda não perdeu nestes playoffs jogando diante de sua torcida, com sua defesa sufocante não permitindo mais que 93 pontos de nenhum adversário.
Cada time tem um jogador absolutamente fora de série. Dirk Nowitzki vem jogando de forma soberba, com 28,4 pontos por partida nestes playoffs, e aproveitamento de 52% nos arremessos. E nos momentos decisivos a bola chega em suas mãos e ele resolve. Pelo Miami, LeBron James tem feito a mesma coisa, assumindo o papel de matador. Contra o Chicago, o Heat virou as duas últimas partidas graças a LeBron, que está anotando 26 pontos em 46% de aproveitamento.
As semelhanças entre os times acabam por aí. O Dallas tem o ataque mais eficiente dos playoffs, joga muito bem em cinco contra cinco e seu elenco envolve pelo menos oito jogadores com poder ofensivo. O Miami atua com base em uma defesa muito agressiva propiciando contra-ataques, situação em que conseguem explorar ao máximo a velocidade e versatilidade de seu trio de estrelas. No jogo em meia-quadra a tática é colocar a bola na mão de LeBron ou Wade para que eles criem pontos ou assistências. Quando isto não dá certo Chris Bosh assume, e, eventualmente, algum outro jogador surpreende.
As previsões oficiais estão dando a vitória para o Miami, e há ainda a estatística de que o melhor classificado perdeu apenas 23% da finais disputadas nos últimos 25 anos. Mas Charles Barkley, que já acertou a vitória do Memphis contra o Spurs, a eliminação do Lakers, e a vitória do Dallas com facilidade sobre o Oklahoma City, apostou no Mavericks como campeão.
Terça-feira, às 22:00h, com transmissão pela ESPN.
Neste formato o Dallas tem boas chances se conseguir arrancar pelo menos um dos dois primeiros jogos fora de casa, e a equipe vem embalada em uma sequência de cinco vitórias consecutivas na quadra dos adversários (o sexto jogo contra o Portland, os dois contra o Lakers e os dois contra o Thunder). Por outro lado o Miami ainda não perdeu nestes playoffs jogando diante de sua torcida, com sua defesa sufocante não permitindo mais que 93 pontos de nenhum adversário.
Cada time tem um jogador absolutamente fora de série. Dirk Nowitzki vem jogando de forma soberba, com 28,4 pontos por partida nestes playoffs, e aproveitamento de 52% nos arremessos. E nos momentos decisivos a bola chega em suas mãos e ele resolve. Pelo Miami, LeBron James tem feito a mesma coisa, assumindo o papel de matador. Contra o Chicago, o Heat virou as duas últimas partidas graças a LeBron, que está anotando 26 pontos em 46% de aproveitamento.
As semelhanças entre os times acabam por aí. O Dallas tem o ataque mais eficiente dos playoffs, joga muito bem em cinco contra cinco e seu elenco envolve pelo menos oito jogadores com poder ofensivo. O Miami atua com base em uma defesa muito agressiva propiciando contra-ataques, situação em que conseguem explorar ao máximo a velocidade e versatilidade de seu trio de estrelas. No jogo em meia-quadra a tática é colocar a bola na mão de LeBron ou Wade para que eles criem pontos ou assistências. Quando isto não dá certo Chris Bosh assume, e, eventualmente, algum outro jogador surpreende.
As previsões oficiais estão dando a vitória para o Miami, e há ainda a estatística de que o melhor classificado perdeu apenas 23% da finais disputadas nos últimos 25 anos. Mas Charles Barkley, que já acertou a vitória do Memphis contra o Spurs, a eliminação do Lakers, e a vitória do Dallas com facilidade sobre o Oklahoma City, apostou no Mavericks como campeão.
Terça-feira, às 22:00h, com transmissão pela ESPN.
27 de maio de 2011
Miami e Dallas reeditam final de 2006
O Miami Heat surpreendeu o Chicago, que jogava em casa, e venceu a quinta partida da série por 83-80, fechando o confronto. Mais uma vez LeBron James foi decisivo e marcou 8 pontos nos dois minutos finais, garantindo a vitória de virada.
Derrick Rose decepcionou novamente, especialmente nos momentos decisivos, quando cometeu dois erros, duas faltas e desperdiçou um lance-livre que poderia empatar a partida. Faltando 16,8 segundos o Chicago ainda teve uma última posse de bola para tentar igualar o marcador, mas não conseguiu criar nada e a bola morreu nas mãos de Rose sem jamais chegar à cesta.
Com este resultado teremos uma reedição da final de 2006, entre Dallas e Miami. Naquele ano Dirk Nowitzki e Jason Terry foram demolidos por Dwyane Wade e companhia, perdendo quatro jogos seguidos depois de liderarem a série por 2 a 0. Shaquille O'Neal, no início da decadência, jogava pelo Miami e ajudou Wade a conquistar seu primeiro e único título.
Os jogos começam na terça-feira, em Miami, e reúnem o time com o melhor aproveitamento ofensivo dos playoffs (Dallas) e o time com a melhor defesa (Heat). Como a equipe de LeBron e Wade fez melhor campanha durante a temporada, jogam os dois primeiros e os dois últimos jogos em casa. A torcida em Dallas assistirá aos três jogos do meio, desta série em melhor de sete partidas.
Derrick Rose decepcionou novamente, especialmente nos momentos decisivos, quando cometeu dois erros, duas faltas e desperdiçou um lance-livre que poderia empatar a partida. Faltando 16,8 segundos o Chicago ainda teve uma última posse de bola para tentar igualar o marcador, mas não conseguiu criar nada e a bola morreu nas mãos de Rose sem jamais chegar à cesta.
Com este resultado teremos uma reedição da final de 2006, entre Dallas e Miami. Naquele ano Dirk Nowitzki e Jason Terry foram demolidos por Dwyane Wade e companhia, perdendo quatro jogos seguidos depois de liderarem a série por 2 a 0. Shaquille O'Neal, no início da decadência, jogava pelo Miami e ajudou Wade a conquistar seu primeiro e único título.
Os jogos começam na terça-feira, em Miami, e reúnem o time com o melhor aproveitamento ofensivo dos playoffs (Dallas) e o time com a melhor defesa (Heat). Como a equipe de LeBron e Wade fez melhor campanha durante a temporada, jogam os dois primeiros e os dois últimos jogos em casa. A torcida em Dallas assistirá aos três jogos do meio, desta série em melhor de sete partidas.
26 de maio de 2011
Repercussões do bicampeonato
A partida final entre Brasília e Franca teve um bom impacto na mídia, aparecendo, inclusive, no Jornal Nacional, que exibiu uma reportagem de 30 segundos sobre o jogo. Também teve a participação de Guilherme Giovannoni no Arena SporTv, reproduzida pelo blog Lance-Livre. Mais que isso, o jogo bateu recorde de público e colocou o basquete nas rodas de conversa do Distrito Federal.
Diante desta repercussão, seria prudente a Liga Nacional de Basquete reconsiderar a intenção anunciada no início deste ano de acabar com a série final na próxima temporada, realizando a decisão em partida única em quadra neutra. A razão da mudança seria a possibilidade de transmissão da final ao vivo pela TV Globo. Obviamente a possibilidade ter o jogo televisionado em emissora aberta é muito atraente, e impulsiona novos e melhores patrocinadores. Porém tirar a participação da torcida fará o interesse pelas equipes se reduzir drasticamente em suas cidades, e eliminaria a possibilidade de se repetir o feito de somar um público combinado de quase cinquenta mil pessoas nos jogos da final.
Diante desta repercussão, seria prudente a Liga Nacional de Basquete reconsiderar a intenção anunciada no início deste ano de acabar com a série final na próxima temporada, realizando a decisão em partida única em quadra neutra. A razão da mudança seria a possibilidade de transmissão da final ao vivo pela TV Globo. Obviamente a possibilidade ter o jogo televisionado em emissora aberta é muito atraente, e impulsiona novos e melhores patrocinadores. Porém tirar a participação da torcida fará o interesse pelas equipes se reduzir drasticamente em suas cidades, e eliminaria a possibilidade de se repetir o feito de somar um público combinado de quase cinquenta mil pessoas nos jogos da final.
Dallas na final, Chicago contras as cordas, Lakers com novo técnico
Mais uma vez Dirk Nowitzki foi decisivo e o Dallas virou o marcador no quarto período para fechar a série contra o Oklahoma City em 4 a 1. O Thunder teve uma boa atuação e esteve à frente do marcador na maior parte do tempo, mas novamente sentiu a pressão no final e não conseguiu garantir a vitória. Se no jogo 4 o Dallas marcou 17 a 2 nos momentos finais, ontem a história se repetiu com o Mavericks anotando 17 a 6 nos últimos seis minutos, para virar um déficit de 7 pontos e conquistar o título da Conferência do Oeste. Dirk, que mais uma vez foi perfeito nos lances-livres, converteu um arremesso de três restando um minuto e meio, para dar a liderança definitiva ao Dallas. O alemão errou apenas 2 dos 61 lances-livres que tentou durante os confrontos com o Oklahoma, e manteve um aproveitamento nos arremessos de 56%, marcando 32,2 pontos por partida.
Na Conferência do Leste, o Miami colocou o Chicago Bulls contra as cordas com a vitória de terça-feira, e pode encerrar a fatura hoje, às 21:30h (Canal Space). Derrick Rose teve uma excelente atuação na primeira partida, porém seu desempenho nos jogos seguintes foi decepcionante. O MVP está com um aproveitamento de apenas 36% nos arremessos, anotando 23 pontos por partida. Pelo Miami, LeBron James assumiu o comando, marcando 35 pontos na última exibição e decidindo nos momentos finais. O Bulls joga em casa hoje e tenta evitar a eliminação diante de sua torcida. Se vencer, o sexto jogo será em Miami, no sábado.
O Los Angeles Lakers anunciou seu novo técnico nas próximas quatro temporadas. Mike Brown assumirá o comando no lugar de Phil Jackson, com a árdua tarefa de colocar o Lakers de volta no topo. Brown era o técnico do Cleveland Cavaliers durante a era LeBron James, e ficou conhecido por montar um forte esquema defensivo que levou o Cleveland às finais da NBA, além de conquistar a melhor campanha em duas temporadas consecutivas.
Na Conferência do Leste, o Miami colocou o Chicago Bulls contra as cordas com a vitória de terça-feira, e pode encerrar a fatura hoje, às 21:30h (Canal Space). Derrick Rose teve uma excelente atuação na primeira partida, porém seu desempenho nos jogos seguintes foi decepcionante. O MVP está com um aproveitamento de apenas 36% nos arremessos, anotando 23 pontos por partida. Pelo Miami, LeBron James assumiu o comando, marcando 35 pontos na última exibição e decidindo nos momentos finais. O Bulls joga em casa hoje e tenta evitar a eliminação diante de sua torcida. Se vencer, o sexto jogo será em Miami, no sábado.
O Los Angeles Lakers anunciou seu novo técnico nas próximas quatro temporadas. Mike Brown assumirá o comando no lugar de Phil Jackson, com a árdua tarefa de colocar o Lakers de volta no topo. Brown era o técnico do Cleveland Cavaliers durante a era LeBron James, e ficou conhecido por montar um forte esquema defensivo que levou o Cleveland às finais da NBA, além de conquistar a melhor campanha em duas temporadas consecutivas.
25 de maio de 2011
Brasília se consagra como o melhor do Brasil
Em um jogo no qual o nível técnico das partidas anteriores deu lugar a uma disputa mais aguerrida e nervosa, o UniCeub/BrB/Brasília conquistou o bicampeonato do NBB, consolidando-se como o melhor time da atualidade. São cinco anos participando das finais do brasileiro e três títulos, além de dois troféus internacionais.
A partida de ontem foi decidida logo no início. Diante de um ginásio absolutamente lotado, a equipe de Brasília entrou em quadra com uma postura muito determinada e não deu chance ao Franca. Abriu 14 a 7 no marcador, fechou o primeiro quarto em 19 a 12 e o segundo em 34 a 21. Desta vez o destaque foi mesmo o desempenho coletivo, especialmente a defesa, que exigiu de Franca uma energia que eles pareciam não ter mais. Guilherme, Arthur, Nezinho, Tischer e Cipriano marcaram mais de dez pontos em uma noite discreta de Alex (8 pontos e 5 rebotes).
Na segunda metade da partida o Brasília ampliou a vantagem, e Franca acusou o golpe. Em um lance emblemático, após um passe errado, os jogadores abriram os braços e começaram a discutir entre si. A equipe paulista ainda tentou uma reação no final do terceiro e início do quarto período, chegando a ficar apenas oito pontos atrás. Mas o Brasília respondeu com duas cestas de três seguidas e, dali para frente, administrou a vantagem. No final a torcida explodiu no canto de bicampeão.
Veja mais sobre a cobertura da final:
A partida de ontem foi decidida logo no início. Diante de um ginásio absolutamente lotado, a equipe de Brasília entrou em quadra com uma postura muito determinada e não deu chance ao Franca. Abriu 14 a 7 no marcador, fechou o primeiro quarto em 19 a 12 e o segundo em 34 a 21. Desta vez o destaque foi mesmo o desempenho coletivo, especialmente a defesa, que exigiu de Franca uma energia que eles pareciam não ter mais. Guilherme, Arthur, Nezinho, Tischer e Cipriano marcaram mais de dez pontos em uma noite discreta de Alex (8 pontos e 5 rebotes).
Na segunda metade da partida o Brasília ampliou a vantagem, e Franca acusou o golpe. Em um lance emblemático, após um passe errado, os jogadores abriram os braços e começaram a discutir entre si. A equipe paulista ainda tentou uma reação no final do terceiro e início do quarto período, chegando a ficar apenas oito pontos atrás. Mas o Brasília respondeu com duas cestas de três seguidas e, dali para frente, administrou a vantagem. No final a torcida explodiu no canto de bicampeão.
Veja mais sobre a cobertura da final:
24 de maio de 2011
Dirk Nowitzki, de novo
Nesta terça, toda a atenção está voltada para a final do NBB, o campeonato brasileiro, e as partidas desta série final não estão decepcionando. Na verdade, tem sido mais divertido assistir Franca e Brasília do que os jogos feios e truncados entre Chicago e Miami (hoje também tem a quarta partida entre as duas equipes).
Mas não é possível deixar de mencionar o alemão Dirk Nowitzki. Se tem algo que a NBA produz de incomparável, são os superastros. Jogadores com um talento excepcional, moldado ano-a-ano por uma rotina de treinamentos e dedicação sem igual. Nowitzki está em vias de completar 33 anos, na sua décima terceira temporada na NBA, e jogando o seu melhor. Este ano teve o melhor aproveitamento nos arremessos de sua carreira, e durante os playoffs aumentou seu aproveitamento de dois, de três e nos lances-livres.
Ontem, outra exibição fenomenal, com 40 pontos, 60% de aproveitamento, e uma atuação decisiva nos momentos finais. Faltando cinco minutos, o Dallas perdia por 15 pontos, quando Nowitzki marcou 12 dos 17 pontos do Mavericks para levar o jogo para a prorrogação. O Oklahoma City marcou apenas 2 pontos neste espaço de tempo, entregando um jogo que parecia ganho, caindo em uma desvantagem de 3 a 1 na série. Nos últimos dez minutos de jogo (incluindo a prorrogação), o Dallas venceu por 28 a 6, e começa a se destacar como favorito ao título.
Mas não é possível deixar de mencionar o alemão Dirk Nowitzki. Se tem algo que a NBA produz de incomparável, são os superastros. Jogadores com um talento excepcional, moldado ano-a-ano por uma rotina de treinamentos e dedicação sem igual. Nowitzki está em vias de completar 33 anos, na sua décima terceira temporada na NBA, e jogando o seu melhor. Este ano teve o melhor aproveitamento nos arremessos de sua carreira, e durante os playoffs aumentou seu aproveitamento de dois, de três e nos lances-livres.
Ontem, outra exibição fenomenal, com 40 pontos, 60% de aproveitamento, e uma atuação decisiva nos momentos finais. Faltando cinco minutos, o Dallas perdia por 15 pontos, quando Nowitzki marcou 12 dos 17 pontos do Mavericks para levar o jogo para a prorrogação. O Oklahoma City marcou apenas 2 pontos neste espaço de tempo, entregando um jogo que parecia ganho, caindo em uma desvantagem de 3 a 1 na série. Nos últimos dez minutos de jogo (incluindo a prorrogação), o Dallas venceu por 28 a 6, e começa a se destacar como favorito ao título.
Uma cidade respirando basquete
As filas na bilheteria do ginásio Nilson Nelson permaneceram imensas durante toda a segunda-feira, e continuam do mesmo jeito na manhã de terça. O público que busca os ingressos é bem diverso, jovens, mulheres, homens de terno, famílias, todos enfrentando mais de uma hora de sol pela oportunidade de ver o time de basquete de sua cidade. Os ingressos para as cadeiras já acabaram, e agora resta somente lugares na arquibancada.
O curioso é que o jogo não tem rebido grande atenção da mídia, e nem conta com o endosso do governo local. O gosto pelo basquete por aqui é uma experiência de rede social, cultuada no boca-a-boca. E por isso mesmo parece uma experiência mais genuína. O ginásio hoje estará em polvorosa, todos ansiosos com a possibilidade de participarem da conquista do título.
Este é um jogo que deve ser encarado como de vida ou morte para o Brasília. Uma derrota e a série volta para Franca para o jogo decisivo, com o momento psicológico todo a favor da equipe paulista. E que ninguém espere um placar dilatado, a partida deve ser brigada, tensa e decidida nos minutos finais.
Franca precisará de outra grande atuação de Lewis para conter a presença dominante de Lucas Tischer no garrafão, e de alguém para responder ao poder ofensivo de Guilherme e Alex, principalmente nos minutos finais. Helinho fez este papel no último jogo e teve sucesso.
O Brasília, por sua vez, deve imprimir um ritmo forte no início. Se abrir uma vantagem nos primeiros quartos, o buraco de Franca fica mais profundo, e a torcida vai sair de órbita, empurrando ainda mais o time.
Para quem não está em Brasília, o jogo será transmitido pelo SporTv2, às 21:00h.
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